sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ainda a propósito de gorduras trans (que foi o tema do último post) deixo aqui o link para uma entrevista sobre este assunto (AQUI). Nos EUA caminha-se para a eliminação deste tipo de gorduras da alimentação. Por cá,  ainda estamos a léguas de nos vermos livres das gorduras trans.

A maioria dos produtos alimentares já apresenta informação nutricional, apesar de esta ainda não ser obrigatória. No entanto, mesmo a informação nutricional mais completa, não refere a quantidade de gorduras trans que o alimento contém. Em suma, este tipo de gorduras está bem mascaradinho nos produtos processados. 

Os alimentos com maiores quantidades deste tipo de gorduras são: pão de forma de produção industrial, bolachas, biscoitos, fast-food, batatas fritas de pacote, aperitivos, produtos de pastelaria e confeitaria, bolos embalados, refeições prontas a consumir e refeições congeladas e embaladas prontas a consumir.

Também em casa conseguimos produzir gorduras trans quando utilizamos o mesmo óleo vegetal em várias frituras a temperaturas muito elevadas (acima dos 160ºC). E onde é que isto acontece mesmo à frente do nossos olhos? Nas nossas "queridas" fritadeiras elétricas. A melhor opção é reduzir o mais possível os fritos e quando for esse o caso, utilizar azeite ou óleo de amendoim para fritar. Estas gorduras aguentam temperaturas de fritura mais elevadas sem sofrerem alterações indesejáveis. Em especial o óleo de amendoim, mais barato que o azeite (e um pouco mais caro que os restantes óleos alimentares), é uma boa solução de compromisso. E claro, nunca na fritadeira elétrica onde o óleo fica durante semanas, meses,..., e é reaquecido várias vezes.

A sugestão de hoje foi, para mim, uma agradável surpresa. Quando encontrei a receita num suplemento da revista VISÃO, achei que "quiche" e peixe não combinavam muito bem. No entanto resolvi experimentar e rendi-me. Para os "comichosos" com o peixe é uma boa alternativa.


Quiche de peixe:

Massa quebrada:
250 g de farinha de trigo sem fermento (pode combinar farinha de trigo comum com farinha integral ou até mesmo usar só farinha integral), 90 ml de água, 60 ml  de azeite, 1 colher de café de sal.
 
Misturar todos os ingredientes até formar uma bola.
Estender a massa entre duas folhas de papel vegetal com a ajuda do rolo. Colocar o papel e a massa na tarteira e d
eixar descansar cerca de 30 minutos no frigorífico.
(esta não é a massa da receita original que incluía margarina; esta é a minha versão "without trans" de massa quebrada; não fica tão crocante como a original mas a nossa saúde agradece) 
 
Recheio:
3 lombos de pescada ou restos de peixe cozinhados; 150g de miolo de camarão (opcional); 1 cebola média; 2 dentes de alho; 1 alho francês; 1/3 de pimento; 1 tomate maduro; 1,5 dl de natas vegetais; 3 ovos; 1 raminho de salsa; azeite, sal e pimenta

Num tacho coloque a cebola, os alhos, o pimento e o alho françês cortados finamente. Adicione o azeite e leve ao lume até amolecer. Tempere com sal e pimenta. Acrescente o tomate sem pele e cortado em pedaços e junte o peixe. Deixe cozer e desfaça ligeiramente o peixe com a colher. Nesta fase pode adicionar o miolo de camarão, se desejar. Retiere do lume. Bata os avos com as natas, acrescente a salsa picada e envolva com o preparado de peixe. 

Retire o papel vegetal que ficou sobre a massa e verta o preparado na tarteira forrada com a massa. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC durante cerca de 40 minutos.






 
 

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